Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam que uma reforma ministerial pode ser a chave para garantir o suporte necessário para a aprovação das reformas econômicas anunciadas. Essas mudanças devem ocorrer apenas após a escolha dos novos presidentes da Câmara e do Senado, prevista para fevereiro.
O governo procura nomes de partidos que possam colaborar efetivamente, especialmente aqueles que têm mostrado descontentamento, como o PSD e o União Brasil. O PSD, por exemplo, expressa insatisfação com sua atual representação nos ministérios, considerando o Ministério da Pesca como inexpressivo. O União Brasil enfrenta uma situação mais complexa, com uma facção desejando se distanciar do governo para as eleições de 2026.
Enquanto isso, o governo deve se apoiar em partidos como o Progressistas, de Arthur Lira, e o Republicanos, de Hugo Motta, que são vistos como aliados estratégicos. No Senado, Davi Alcolumbre é o favorito para a presidência, o que pode complicar a relação do governo.
A possibilidade de oferecer um ministério a Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado, pode ser uma estratégia para garantir o apoio do PSD. Além disso, a questão das emendas parlamentares é um ponto crítico, pois a liberação dos recursos pode ser afetada se o STF não atender às demandas do Congresso e do governo.