Anulação da condenação de Eduardo Cunha
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a condenação do ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso na operação Lava Jato. O ex-parlamentar havia sido condenado pela Justiça Federal do Paraná a quase 16 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A decisão da corte, por 3 votos a 2, recaiu sobre a competência da Justiça Federal do Paraná para julgar o caso. Concluiu-se que esta não era a jurisdição adequada, o que resultou na anulação da sentença.
Remessa do caso à Justiça Eleitoral
O STF pediu o encaminhamento da investigação para a Justiça Eleitoral. O novo juiz que assumir o caso decidirá se revalida ou não a condenação de Cunha. Ele também avaliará a legitimidade das provas e se o processo será retomado do ponto de partida.
Respostas da defesa e acusação
A defesa de Eduardo Cunha comemorou a decisão do STF, interpretando-a como um reconhecimento de que o ex-deputado foi alvo de “perseguição”.
Por outro lado, o Ministério Público Federal (MPF) reforçou que Cunha foi beneficiado por um suposto pagamento de propina nos contratos de construção de navios-sonda da Petrobras. Segundo o órgão, houve um acordo ilícito entre a estatal e o estaleiro Samsung Heavy Industries que beneficiou o ex-parlamentar.
Próximos passos no caso Eduardo Cunha
Com a decisão do STF, o caso Eduardo Cuhna ganha novos contornos. A Justiça Eleitoral assume o comando e, a partir de agora, todas as ações serão analisadas sob a sua chancela. O futuro do ex-deputado está em aberto e é necessário aguardar os próximos passos judiciais para compreender as implicações completas dessa decisão.