PAULO AFONSO – A Audiência Pública ocorrida nesta sexta-feira 05, na Câmara Municipal para discutir a situação de segurança pública, com representantes das forças de segurança, do comércio, do Executivo e da sociedade civil, nasceu de uma visita da vereadora Evinha Oliveira (Solidariedade) ao comandante do 20º Batalhão da Polícia Militar, o tenente-coronel Gabriel Neto.
À época, recém-chegado ao município, o comandante pediu a intervenção da vereadora para que a conversa fosse ampliada ao Legislativo e demais seguimentos sociais.
Realizada agora, a audiência calhou num momento em que Paulo Afonso registra não só índices alarmantes de assaltos, mas, e, principalmente, cresce nas pessoas o medo de vir a ser vítima de meliantes pela sensação de o crime ter avançado.
A audiência durou quase 6 horas porque o comandante Gabriel Neto pôde responder aos questionamentos que envolviam diretamente a PM, foram postas muitas observações e críticas.
E ele, prontamente, respondeu a tudo. Do efetivo à falta de estrutura; sobre roubos à mão armada – prática crescente e preocupante-; da criminalidade em geral, e, por fim, da logística para combatê-la.
Responsável pelo encerramento da audiência, Evinha fez as seguintes ponderações:
“A audiência reuniu todos esses atores da segurança para que viessem aqui, expressassem suas ações, opiniões e dificuldades, essa era a nossa intenção. Eu agradeço a todos que ficaram, que se dispuseram a vir, à imprensa e aos colegas que puderam comparecer, vocês entenderam que esta é uma questão coletiva.”
A ausência do prefeito.
“Eu agradeço ao secretário que está aqui [Val Oliveira] mas quem foi eleito foi o prefeito e, nesse momento em que a população se sente tão insegura nós não tivemos aqui a presença do prefeito, nem do vice – sequer do secretário que cuida da pasta. Na minha opinião é uma ausência muito sentida”, observou.
A parlamentar endossou a ideia apresentada pela Guarda Civil Municipal de que o efetivo é muito reduzido e que há necessidade de ampliá-lo. “Á Guarda é um complemento e deve ser melhor utilizada.”
Outros pontos:
Ver o que é possível fazer ainda como proposta no Orçamento do próximo ano para melhorar o recurso voltado para a segurança pública.
Efetivar a Lei de número 1.110/2007 que dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Segurança Pública e do Fundo Municipal de Segurança Pública.
“Eu vou deixar cópias nos gabinetes dos colegas para que possamos efetivar esse Conselho. Vou cobrar mais ações do Executivo, essa foi a nossa primeira conversa.”