Uma "peregrinação" para Brasília deve acontecer nesta semana. Sem as questões definitivas sobre a reforma política, dirigentes partidários e caciques políticos baianos vão à Capital Federal definir o futuro das filiações de membros que deverão concorrer às eleições do próximo ano e ajeitar as comissões provisórias Bahia a fora. Sem a confirmação da janela eleitoral e a redução do prazo de carência de um ano para seis meses antes das eleições, as siglas preferem resolver logo a vida de muitos dos seus futuros filiados e dirigentes partidários.
Fontes ligadas ao Palácio de Ondina e ao Palácio Thomé de Souza afirmam que, nos bastidores, há uma queda de braço entre o governador Rui Costa (PT), com o auxílio do seu padrinho ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), e o prefeito ACM Neto (DEM). Ambos na luta pela angariação de partidos para encorpar o arco de alianças. Todos os acordos com 2016 em voga.
O petista, conforme anunciado, vai cumprir agenda fora do Brasil na próxima semana. Uma esticadinha no Distrito Federal não chegou a ser descartada.
PRAZOS – Ainda está em vigor a legislação que obriga aos políticos se filiarem um ano antes das eleições nos partidos que desejam concorrer no pleito. O prazo máximo, de entendimento deste texto, é até esta semana. Caso a presidente Dilma Rousseff (PT) sancione a matéria da Refoma Política que concede a redução de um ano para seis o intervalo de tempo, os políticos ganham tempo de negociações até meados de abril do próximo ano.