Nos últimos dias, a onda de violência na Bahia tem tomado as manchetes dos principais noticiários nacionais. Em meio a eventos trágicos, como a execução de quatro ciganos em pleno centro de Feira de Santana, e o assassinato da renomada líder yalorixá Maria Bernadete Pacífico em Simões Filho, a população baiana busca respostas e ações efetivas.
Durante uma recente inauguração na cidade de Antônio Gonçalves, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), não se esquivou dos acontecimentos. Com uma declaração contundente, afirmou: “Nós estamos em uma guerra e eu não abro mão de afirmar o papel do estado”. Rodrigues deixou claro que sua administração não busca apenas retaliações, mas sim soluções e justiça. “A ordem é ir buscar vivo, prender para a gente fazer a correção das pessoas”, esclareceu.
A abordagem do governo baiano, segundo o governador, se baseia nos três “is”: Integração, Investimento e Inteligência. A integração se refere ao trabalho conjunto com os municípios, visando ações como a implementação de câmeras de segurança e melhorias na iluminação pública. Investimento se traduz na constante renovação e aprimoramento das forças de segurança, como a recente aquisição de novas viaturas e a capacitação da Guarda Municipal. Por fim, a inteligência tem sido o carro-chefe do combate ao crime organizado no estado, com o recente marco de mil prisões efetuadas através de reconhecimento facial, demonstrando o poder da tecnologia a serviço da segurança.