Banco Nacional de Desaparecidos: Pressão das famílias e adiamento do lançamento

A espera por soluções e unificação de dados

Famílias de pessoas desaparecidas estão pressionando o Governo Federal para a implementação de um banco nacional de desaparecidos. Este cadastro visa centralizar em uma única plataforma as informações de indivíduos desaparecidos no país, facilitando o processo de busca por parte dos familiares e autoridades.

A criação deste banco, uma promessa pendente desde o primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL) em 2019, estava prevista para ser lançada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública até o final deste ano. No entanto, o lançamento foi postergado para março do próximo ano.

O banco de dados proposto objetiva reunir informações detalhadas sobre as pessoas desaparecidas, incluindo fotos e características físicas específicas, como tatuagens. Este sistema centralizado contrasta com o método atual, onde os dados das vítimas registrados nos Boletins de Ocorrência da Polícia Civil são cruzados com informações de sistemas prisionais, cadáveres não identificados no Instituto Médico-Legal (IML), e movimentações bancárias para análise de casos de sequestro relâmpago.

A demanda por esse banco nacional reflete a necessidade de um sistema mais eficiente e unificado para auxiliar na localização de pessoas desaparecidas, um problema persistente que afeta numerosas famílias no Brasil. As partes interessadas aguardam a implementação do cadastro, com a expectativa de que ele contribua significativamente para os esforços de busca e localização.