Na noite da última quarta-feira (13), o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso centrado no conservadorismo e em expressões homofóbicas e transfóbicas, na cidade de Imperatriz (MA), em um evento evangélico. Ele defendeu que “o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda”, que “a Mariazinha seja Maria a vida toda” e afirmou novamente que o seu modelo de família é constituído por “homem, mulher e prole”.
Ao defender barrar projetos de lei que não sejam conservadores, Bolsonaro falou que no governo Lula (PT) houve tentativas de “desconstrução da heteronormatividade”.
“O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula. O que alguns querem para o nosso Brasil? Querem aprovar o aborto como se fosse a extração de um dente. Dizem que isso é questão de saúde e não uma questão de acreditar que a vida começa na concepção”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro garantiu que, se vencer a próxima eleição, irá projetar as duas vagas do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2023 para “gente que pensa exatamente como nós, que tem a nossa crença” e que jamais indicaria “um abortista”.
O atual presidente foi convidado para participar da 35ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus do Seta no Maranhão e outros Estados da Federação (Comadesma), que aconteceu no Templo Central da Assembleia de Deus de Imperatriz. Vale ressaltar que Imperatriz é considerada reduto bolsonarista no Maranhão graças, principalmente, à comunidade evangélica.