Bolsonaro descarta elevar imposto sobre cerveja e açúcar após proposta de Guedes

Ao comentar sobre o “imposto do pecado” que está sendo cogitado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro descartou qualquer possibilidade de aumento da carga tributária. Assim que chegou na capital da Índia, o chefe do Executivo aproveitou  a fala com jornalistas para mandar recado ao ministro que está na Suíça, participando do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).

“Esse imposto está descartado. Aviso aqui, ô, Paulo Guedes. Você é meu ministro. Te sigo 99%. Mas aumento de imposto pra cerveja não. Não tem como aumentar a carga tributária no Brasil”, afirmou o presidente, nesta sexta-feira (24/1), a jornalistas, assim que chegou.

Em Davos, na Suíça, Guedes afirmou que a equipe econômica estuda a criação de um tributo sobre cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar, o chamado “imposto do pecado”. Mas Bolsonaro deixou bem claro que não gostou da ideia, uma vez que muitos produtos têm açúcar e até cometeu um ato falho. Confundiu Guedes com o ministro da Justiça, Sergio Moro.

“Ô Moro, aumentar a cerveja não. Acho que o Moro gosta de uma cervejinha também”, brincou ele, reforçando que esse imposto está “descartado”. “Nossa política e nossa orientação é que não teremos majoração de carga tributária”, frisou.