Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, será interrogado pela Polícia Federal (PF) em relação a um grupo de WhatsApp associado a empresários bolsonaristas. Este desdobramento surge em meio a uma série de investigações conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A conjuntura política brasileira tornou-se ainda mais tensa após recentes acontecimentos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesta terça-feira, 22, a PF fez uma intimação oficial ao ex-presidente, solicitando sua presença para prestar esclarecimentos acerca de seu suposto envolvimento em um grupo de WhatsApp. O foco das investigações? Mensagens com conteúdo golpista e disseminação de notícias falsas.
Entendendo o Contexto: A investigação atual no STF, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, destaca a participação de dois empresários conhecidos por sua postura bolsonarista: Meyer Nigri, da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan. Ambos são suspeitos de integrar um grupo no aplicativo de mensagens que, segundo informações da revista Veja, continha notícias falsas e conversas que centralizavam ataques direcionados aos ministros do STF.
A relevância desta intimação está intrinsecamente ligada a outra acusação que pesa sobre o ex-presidente. A PF divulgou, anteriormente, que Bolsonaro poderia ter sido a força motriz por trás da distribuição de fake news, que direcionavam ataques tanto a ministros quanto a urnas eletrônicas.