Em uma revelação surpreendente, um ex-assessor próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que ele trocava de celular a cada três meses e evitava usar serviços de nuvem para backup. A informação foi corroborada por outras três fontes próximas a Bolsonaro.
Desde o início de seu mandato, Bolsonaro optou por rejeitar o uso de um celular com sistema de segurança da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ao invés disso, ele preferia usar um aparelho comum, trocando tanto o dispositivo quanto o número periodicamente.
Além disso, Bolsonaro costumava usar o WhatsApp como principal meio de comunicação presidencial. Vale lembrar que esse aplicativo só poderia ser acessado a partir de um dispositivo comum, uma vez que não seria possível utilizá-lo a partir do telefone criptografado fornecido pela Abin.
No último dia 3, o celular do ex-presidente foi apreendido pela Polícia Federal em uma operação ainda não totalmente esclarecida. A situação tem sido minimizada por auxiliares e ex-assessores de Bolsonaro, mas sem dúvida traz à tona questões interessantes sobre a privacidade e as práticas de comunicação do ex-presidente.
O motivo para tais mudanças frequentes de telefone e a rejeição de serviços de nuvem ainda não foram oficialmente esclarecidos. Além disso, é importante questionar as implicações de um presidente utilizar um aplicativo como o WhatsApp para a comunicação presidencial, considerando as questões de segurança e privacidade envolvidas.