Em uma virada inesperada de eventos, Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil pelo PL, encerrou a polêmica saga do uso de máscaras ao quitar uma multa de R$ 913.336,08. A infração, decorrente de seu contínuo descumprimento das medidas de proteção contra a Covid-19, foi estabelecida pelo Estado de São Paulo, liderado então pelo ex-governador João Doria, reconhecido opositor de Bolsonaro.
O débito foi pago em uma visita surpresa de Bolsonaro a uma agência do Banco do Brasil situada em Brasília, como revela o portal Metrópoles. Este episódio levanta questões sobre a política de saúde pública e a responsabilidade dos líderes em definir o exemplo para a população em tempos de crise.
De julho de 2021 a junho de 2022, Bolsonaro foi flagrado várias vezes, sem máscara, desafiando as diretrizes estabelecidas para controlar a propagação do vírus. Seu posicionamento gerou uma série de críticas e alimentou a divisão de opiniões no cenário político nacional.
Em uma curiosa reviravolta, alguns deputados bolsonaristas, no mês de junho, lançaram uma campanha solicitando doações ao público para ajudar o ex-presidente a cobrir essas despesas. A medida só enfatizou a tensão entre os defensores das medidas de saúde pública e aqueles que as veem como intrusivas ou desnecessárias.
