Nesta terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a violência sexual cometida pelo anestesista Giovanni Quintella, que foi flagrado estuprando uma grávida durante o parto no Rio de Janeiro. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, ele relacionou a conduta do médico à ideologia de esquerda e questionou a formação educacional do abusador.
“O caso ontem de uma mulher num hospital tendo uma criança. Vocês viram o médico fazendo barbaridade do lado? Nas páginas sociais desse médico, tem um ídolo de esquerda lá, alguém sabe quem é esse ídolo de esquerda? Vê se a imprensa vai falar alguma coisa a esse respeito aí. Infelizmente não tem prisão perpétua no Brasil, né?”, disse o presidente.
“A gente pensa, né: qual a educação desse cara? O que ele aprendeu na faculdade? Lógico que ele aprendeu a ser anestesista lá, mas o que mais foi ensinado na faculdade para ele? O que tinha no centro acadêmico? Qual a ideologia dessa universidade? Qualquer punição é pouca pra esse cara”, prosseguiu.
Bolsonaro ainda utilizou as suas redes sociais na segunda-feira (11), para se posicionar sobre o caso, ele considerou “extremamente lamentável” que a Constituição brasileira não permita que o criminoso seja preso de maneira perpétua, sem nenhum tipo de privilégio. “Direitos humanos é para a vítima, esse vagabundo que se exploda!”, pontuou.
– É extremamente lamentável que a nossa Constituição não permita sequer que o maldito estuprador que abusou de uma paciente grávida anestesiada no RJ apodreça para sempre na cadeia, sem nenhum tipo de privilégio. Direitos humanos é para a vítima, esse vagabundo que se exploda!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 11, 2022