Bolsonaro relata que voltará para o Brasil nas próximas semanas e afirma: “missão não acabou”

No último sábado (11), Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente do Brasil, cumprimentou os seus apoiadores durante um evento religioso em Boca Raton, Flórida, no Estados Unidos, país onde está há mais de 30 dias.

Ele disse que deve voltar ao Brasil em breve, pontuando que ainda tem muito o que fazer. O ex-mandatário também criticou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a quem culpabiliza sua derrota nas eleições de outubro do ano passado contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“É uma satisfação muito grande a forma como vocês têm me tratado, em qualquer lugar desse mundo. Isso não tem preço. Ainda mais para quem, pelo menos diante do TSE, não conseguiu ser reeleito”, afirmou Bolsonaro, ao ouvir vaias da plateia contra o Tribunal Superior Eleitoral. “Todos nós temos uma missão aqui na Terra. E a minha missão ainda não acabou. No momento não temos uma liderança da direita nacional. Temos regional. Esse pessoal vai crescendo. Nós vamos nos fortalecer. Nós voltaremos. A nossa vocação é ser mais que extensão, na verdade, uma grande nação. Olha o que Israel não tem, e veja o que eles são. Olha o que nós temos, e o que nós não somos”, disse.

Ao tratar da crise sanitária da tribo Yanomami no norte do Brasil – causada pelo garimpo e desmatamento -, o ex-chefe do Executivo só mencionou as riquezas minerais da região.

“(…) E essa questão Yanomami (…) Agora, a intenção não era atender a esses, porque ali está misturado: 40% da terra Yanomami é do Brasil, 60%, da Venezuela. Uma região ourífera, de riquezas imensuráveis. Se não tivesse riqueza lá, não seria demarcado como terra indígena. Os interesses são muitos. Não há interesse em ajudar a população. Eles são exatamente iguais a nós. Têm o mesmo sentimento, o mesmo destino. E são o povo mais pobre no solo mais rico do mundo”, completou.