O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) retornou ao Brasil nesta quinta-feira (30/3), após passar três meses nos Estados Unidos. Ele desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília em um voo comercial e foi recepcionado pela esposa, Michelle Bolsonaro, e pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que o aguardavam no setor de desembarque.
Centenas de bolsonaristas também estavam presentes no aeroporto para receber o ex-mandatário, mas ele optou por outra saída e não se encontrou com eles. Durante sua estadia nos EUA, Bolsonaro participou de diversas atividades, como sessões de autógrafos e passeios no mercado. No entanto, ele também se envolveu em uma confusão no condomínio em que estava hospedado e teve que ser hospitalizado devido a uma grave indigestão.
Ao ser questionado por um repórter da CNN acerca do paradeiro de joias do regime da Arábia Saudita, o ex-chefe do Executivo afirmou que elas não foram surrupiadas e que mais da metade já foi doada para o Acervo Nacional e Biblioteca Nacional. As joias restantes estão em seu acervo, mas ele não pode divulgar onde estão.
O retorno de Bolsonaro ao Brasil ocorreu sob forte esquema de segurança, com o presidente do PL solicitando o reforço no policiamento na região do aeroporto ao Governo do Distrito Federal, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Polícia Federal. O ministro Flávio Dino mobilizou a PF para a chegada do ex-presidente ao país, enquanto a segurança fora das imediações do aeroporto ficou por conta da Polícia Militar do DF.
Bolsonaro seguiu para a região da Esplanada dos Ministérios, onde o Partido Liberal preparava uma recepção para ele. Suas malas estavam na alfândega, com um de seus assessores responsável pelo despacho, feito pela Receita Federal.