Brasília, 8/1 – A Esplanada dos Ministérios se prepara para receber um robusto esquema de segurança nesta segunda-feira (8/1), marcando um ano dos eventos antidemocráticos ocorridos na mesma data. A movimentação ocorre em antecipação aos eventos agendados em defesa da democracia, a serem realizados no Supremo Tribunal Federal (STF) às 14h e no Congresso Nacional às 15h.
Para garantir a segurança e a ordem durante os eventos, o tráfego será interrompido na Avenida das Bandeiras, anterior ao Congresso, estendendo-se até a L4 Sul. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) informa que essas medidas poderão ser reajustadas conforme a necessidade, baseando-se na dinâmica do dia. A alternativa para os motoristas será as vias N2 e S2.
Para a operação, mais de dois mil policiais militares estarão a postos, seguindo as declarações da governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP). A Força Nacional também contribuirá com 250 homens, focando na segurança nas imediações do Palácio do Planalto, conforme informações de Ricardo Cappelli, secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A Polícia Militar, que estará atuante na Esplanada dos Ministérios, poderá realizar revistas pontuais para prevenir a circulação de itens que representem ameaças a bens ou indivíduos. A vigilância se estende com o auxílio de câmeras e drones, cujas imagens serão monitoradas pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). Equipes de inteligência de corporações federais e distritais estão atentas a movimentações nas redes sociais que indiquem possíveis aglomerações ou atos no dia em questão.
Como medida preventiva, o Congresso Nacional estará cercado por gradis. Essa e outras ações fazem parte do Protocolo de Ações Integradas (PAI), ratificado na última quinta-feira (4/1) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pela SSP-DF.
Em declarações recentes, autoridades locais reafirmaram o compromisso com a segurança e a ordem durante a data, mencionando a suficiência do efetivo policial e a confiança nas instituições de segurança pública que atuarão no evento. A ênfase é na garantia de que os eventos negativos do passado não se repetirão e na valorização do serviço prestado pelas forças de segurança na manutenção da democracia e da ordem pública.