De 15 a 18 de maio, a Prefeitura de Paulo Afonso mobilizou sua Rede de Proteção à Criança e à Juventude em diversas atividades que convocaram a sociedade para prevenir e enfrentar o problema da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes. A programação foi elaborada pelas Secretarias de Desenvolvimento Social e de Educação.
Com o slogan Faça Bonito – Proteja Nossas Crianças e Adolescentes, palestras nas escolas da Rede Municipal, Pit Stop no centro da cidade e a grande caminhada do Dia D de Enfrentamento ao Abuso e à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes envolveram instituições da Rede Socioassistencial, estudantes, professores, diretores e coordenadores de escolas municipais, estaduais e privadas, Polícias Civil e Militar, Exército, Conselho Tutelar, Ronda Maria da Penha, CREAS, Lar da Criança Vicentina, COMSETRAN e PROERD. A caminhada animada pela Banda Marcial 28 de Julho saiu do Centro de Cultura Lindinalva Cabral, às 16h da sexta-feira (18), percorrendo a Avenida Getúlio Vargas e terminando na Praça do Coreto, no antigo Acampamento Chesf.
Desde 2009, a campanha é simbolizada por uma flor, como lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a de uma criança. O desenho também tem como objetivo proporcionar maior proximidade e identificação junto à sociedade e com a causa.
Violência sexual é a situação em que a criança ou o adolescente é usado para o prazer sexual de um adulto, ou seja, qualquer ação de interesse sexual, consumado ou não. É uma violação dos direitos sexuais das crianças e adolescentes, porque abusa ou explora do corpo e da sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção, ao envolver crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias à sua idade, ou ao seu desenvolvimento físico, psicológico e social.
Considerando que a melhor maneira de se combater este crime é a prevenção, é necessário um trabalho informativo junto aos pais e responsáveis, além da sensibilização da população em geral. Profissionais das áreas de educação e jurídica também devem estar atentos, identificando casos de crianças e adolescentes em situação de risco, e acompanhando a vítima e o agressor.
Além da prevenção, o combate a essa realidade exige que os casos sejam denunciados. Os órgãos responsáveis pelo recebimento de denúncias são: Conselho Tutelar, DEAM, Polícias Militar, Civil, Federal ou Rodoviária e o Disque Denúncia Nacional (Disque 100).
