Candidata a vereadora por Maceió, Alagoas relata tentativa de assassinato em carreata; assista

Disparo em carreata contra Júlia Nunes Santos atinge membro de sua equipe; candidata pede providências ao governo.

Reprodução/ Redes sociais @julianunes_mulher

Na tarde deste sábado (5), Júlia Nunes Santos, candidata a vereadora por Maceió, foi vítima de uma tentativa de assassinato durante uma carreata realizada no bairro da Jatiúca, área nobre da capital alagoana. De acordo com informações fornecidas pela própria candidata, o ataque ocorreu por volta das 16h, quando um homem posicionado no topo de um prédio atirou em sua direção. O disparo, contudo, não a atingiu, acertando em vez disso um integrante de sua equipe, que foi imediatamente socorrido.

Júlia Nunes, que concorre a uma vaga na Câmara Municipal de Maceió, relatou o incidente por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais logo após o ocorrido. Visivelmente abalada, a candidata cobrou providências das autoridades estaduais, dirigindo-se diretamente ao governador Paulo Dantas. “Agora eu quero ver, governador, se você vai mandar a polícia subir nos prédios. Porque mulher direita como eu fica sem porte de arma. Vocês suspenderam meu porte para eu passar por isso que estou passando agora. Cadê a justiça?”, desabafou Júlia.

Após o ataque, a candidata foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima para acompanhar o estado de saúde de seu apoiador ferido. O homem, que fazia parte da equipe de campanha de Júlia, não teve seu nome divulgado e permanece em observação. A gravidade de seu estado de saúde ainda não foi informada.

A equipe de campanha de Júlia Nunes está em choque com o ocorrido e aguarda o andamento das investigações, que já foram iniciadas pelas autoridades locais. A polícia busca identificar o autor do disparo e esclarecer as circunstâncias do crime. Júlia Nunes, que tem a segurança pública como uma de suas principais bandeiras de campanha, também defende o direito à legítima defesa, especialmente com o uso de armas de fogo, e criticou a revogação de seu porte de arma como um fator que a deixou vulnerável.