Roberto Mantovani, cujo nome tomou o noticiário nacional como um dos supostos agressores do filho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, já tem um histórico na política brasileira. As informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que ele buscou a prefeitura de Santa Bárbara D’Oeste, em São Paulo, no ano de 2004.
Mantovani lançou sua candidatura pelo Partido Liberal (PL), a mesma sigla partidária do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a tentativa de ocupar o cargo de prefeito não foi bem-sucedida.
Recentemente, Mantovani foi apontado como um dos responsáveis por uma agressão ocorrida em Roma, Itália, contra o filho do ministro Moraes. Ele e outros dois brasileiros, Andreia Munarão e Alex Zanatta Bignotto, são acusados de terem hostilizado e agredido o ministro e seu filho.
O caso segue em investigação pela Polícia Federal, que acionou a polícia italiana no último sábado (15) para obter imagens do ocorrido, em um esforço de cooperação internacional entre os países. A repercussão do caso mobilizou políticos de diversos partidos, que usaram as redes sociais para expressar solidariedade a Moraes.