CDL Delmiro Gouveia cobra saúde e ações do poder público para frear demissões

Com à pandemia da Covid-19 e o distanciamento social, o comércio de Delmiro Gouveia está sentindo os efeitos economicamente. Com isso, as demissões de funcionários já começam a surgir.

Tendo em vista esse cenário, à Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL) está empenhada em cobrar dos poderes públicos, nas esferas municipal e estadual, ações que venham frear e impactar o desemprego, bem como a situação dos comerciantes do município. Além disso, o órgão também enfatiza a importância do investimento e garantias de políticas públicas na área da Saúde.

E com a falta de circulação de capital, a situação fica cada vez mais instável. De acordo com a CDL, a nível de estado, se o município de Delmiro Gouveia tivesse equipamentos de Saúde, com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e aparatos técnicos que trouxessem garantias, a realidade seria totalmente diferente.

Ainda de acordo com o órgão, da prefeitura, espera-se independência funcional no que se refere ao governo do estado, já que o município é um ente federativo e segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), pode assumir o controle  da situação, identificando tecnicamente qual o modelo mais adequado a ser seguido, quando da estruturação da Saúde e moldando de acordo com à demanda da população.

Quando o assunto é o contexto em geral, o órgão diz que é um efeito cascata e que acaba prejudicando os comerciantes. “O que está imposto é uma situação anomia. Tornou-se um fato inconteste que o sertão de Alagoas não possui estrutura para abarcar casos graves da Covid-19. Daí as instituições aceitam esse fato, ocasionando o impedimento de qualquer discussão acerca de um planejamento de reabertura”, afirma o vice-presidente do órgão, Gerd Gomes.

Recentemente, a gestão municipal solicitou ao Ministério Público Estadual (MPE/AL), a flexibilização do comércio, mas o órgão decidiu orientar pelo  fechamento das lojas.

A reportagem do Radar Notícias entrou em contato com a prefeitura e questionou se a gestão tem algum projeto, linha de crédito que venha contribuir com os comerciantes, neste momento de pandemia. Até o fechamento da edição, não obtivemos resposta, mas deixamos o espaço aberto caso o município queira se manifestar acerca do tema.