Central da Bahia bate recorde em regulação de pacientes – 99,2% de pedidos atendidos

Central Estadual de Regulação é exemplo nacional

O estado da Bahia apresenta um marco na saúde pública. Segundo dados recentes, a Central Estadual de Regulação regulou impressionantes 186.606 pacientes de janeiro a agosto deste ano, representando 99,2% das solicitações totais. Um mutirão especial foi promovido em Salvador neste sábado para dar ênfase a esse feito.

Com mais de 500 novos leitos inaugurados somente neste ano e o aumento da equipe de profissionais, a saúde se mantém como foco primordial para o governo. “A Saúde é uma prioridade para o governador Jerônimo“, declara a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana. Ela também destaca o lançamento de políticas de cofinanciamento e os avanços em hemodiálise, facilitando o tratamento para pacientes renais crônicos.

Os serviços de atenção domiciliar, mais conhecidos como home care, e a inclusão da oxigenoterapia domiciliar prolongada são iniciativas que auxiliam mais de 1.000 pacientes em diversos municípios. E não para por aí: mais de 2.000 pacientes estão se beneficiando da oxigenoterapia fornecida pelo governo estadual.

Visando sempre melhorar, Mônica Hupsel, superintendente de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde, menciona a meta de reduzir em até 50% as solicitações em ortopedia e neurocirurgia. Ela ressalta que atualmente “regulamos 50,1% dos pacientes em até 24 horas e 80% em até 72 horas”.

Os mutirões têm desempenhado papel fundamental nesse processo. Cristiana França, diretora-geral do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), enfatiza a importância destes eventos na integração das equipes. Por sua vez, Márcio Fonseca, diretor-geral do Hospital Geral do Estado (HGE), destaca o papel da Central Estadual de Regulação na transferência de pacientes para o HGE.

E enquanto a saúde é um campo que desafia os profissionais diariamente, o mutirão representa mais do que uma iniciativa administrativa. Lucrécia Savernini, diretora-geral do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), vê no mutirão uma oportunidade de “fortalecer o exercício da empatia e compaixão pelo outro”.

Para os baianos, e para todos que acompanham o desenvolvimento da saúde pública no Brasil, estes avanços são sinais claros de progresso e de um compromisso contínuo com o bem-estar da população.