Cidadania rompe com PSDB e projeta novo futuro partidário
O partido Cidadania acaba de tomar uma decisão estratégica que promete redesenhar sua trajetória política nacional. Em uma movimentação importante, a legenda confirmou o fim da federação com o PSDB, uma parceria que vinha sendo mantida desde as eleições de 2022, mas que seguirá oficialmente até abril de 2026, conforme determina a legislação eleitoral.
Na Bahia, a presidente estadual Isabela Sousa foi porta-voz da decisão, destacando um “novo momento interno” do partido. Em declarações diretas, ela enfatizou que a ruptura representa uma oportunidade de fortalecer a identidade do Cidadania e abrir espaço para novas lideranças. “Teremos mais fôlego para deliberar sobre nosso futuro e honrar a história do partido”, afirmou.
Bastidores da Separação
A decisão não foi tomada de forma leviana. Segundo nota oficial divulgada no último domingo (17), a ruptura foi referendada por filiados de diversos estados. Os principais argumentos para o rompimento incluem:
- Dificuldades de convivência com membros do PSDB
- Perda gradativa de representação política
- Redução no número de deputados e vereadores
Apesar da separação, Isabela Sousa destacou o respeito mútuo com lideranças tucanas. “Não existe um futuro ao lado do PSDB, mas mantenho excelente relação com Adolfo Viana e Carlos Muniz”, pontuou, demonstrando maturidade política no processo de desvinculação.
Movimento Nacional
O contexto da separação não se limita apenas à Bahia. A federação entre Cidadania e PSDB sempre foi controversa, tendo sido aprovada em 2022 por uma margem mínima de um voto. O rompimento resultou inclusive em desfiliações expressivas, como a do senador Alessandro Vieira, hoje no MDB.
Enquanto isso, o PSDB já sinaliza novos movimentos partidários, com possíveis diálogos de fusão com PSD, MDB, Republicanos e Podemos, seguindo estratégia definida pelo presidente nacional Marconi Perillo.