Com medo de ataques, STF e TSE criam medidas contra extremistas

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá estender até o eventual fim do segundo turno das eleições deste ano as medidas de prevenção contra possíveis ataques que foram adotadas durante os atos de 7 de Setembro.

A medida conta com segurança reforçada e barreira antidrones, buscando impedir que a sede da Suprema Corte possa ser depredada ou invadida por grupos extremistas.

As medidas ocorrem no mesmo momento em que o ministro Edson Fachin, do STF, afirma ver risco de violência política nas eleições deste ano.

“Conquanto seja recomendável aguardar as contribuições, sempre cuidadosas, decorrentes dos pedidos de vista, passado mais de um ano e à luz dos recentes e lamentáveis episódios de violência política, cumpre conceder a cautelar a fim de resguardar o próprio objeto de deliberação desta Corte. Noutras palavras, o risco de violência política torna de extrema e excepcional urgência a necessidade de se conceder o provimento cautelar”, escreveu o ministro.

Em 2021, manifestantes furaram o bloqueio da Polícia Militar e ingressaram na Esplanada dos Ministérios, onde proferiram palavras contra o ministro Alexandre de Moraes, relator de diversos processos contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF