Em 17 de abril de 2024, a Assembleia Legislativa da Bahia instalou o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, destinado a avaliar a situação do deputado Binho Galinha, investigado por conduzir uma milícia em Feira de Santana. O grupo foi criado após pressão política, especialmente do então presidente Adolfo Menezes.
Apesar da instalação, o conselho não se reuniu uma única vez nos 10 meses seguintes. A continuidade da presidência de Vitor Bonfim garantiu a manutenção do cargo, mas o grupo permaneceu sem tratar efetivamente a questão de Binho Galinha, funcionando “apenas no papel”, conforme apontou um dos parlamentares.
Deputados relataram receio de avançar na apuração, temendo as implicações das acusações. Além disso, a ausência de uma definição sobre o relator para o caso e a expectativa por uma decisão judicial contribuíram para a inércia da comissão na Casa Legislativa.