O novo ministro, Renato Janine Ribeiro, afirmou que as cotas sociais e raciais existirão “enquanto houver racismo”. Em entrevista nesta segunda-feira (4), Janine, que está no cargo há cerca de um mês, ressaltou que a medida que a medida foi criada para ser provisória, mas só deve deixar de existir quando a discriminação for superada.
“Agora, é uma realidade empírica que quando você vai, nos ambientes, vamos dizer, mais destacados, seja do dinheiro, seja da cultura, seja do poder, você encontra relativamente muito poucos negros ou descendentes de indígenas. Então, isso requer medidas”, disse.
A política de cotas raciais e sociais foi adotada pelo MEC para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 2012. No ano seguinte, universidades federais e institutos tecnológicos separaram 12,5% de suas vagas para estudantes de escolas públicas e, dentro desse percentual, uma parcela para alunos negros ou indígenas.
Desde então a taxa cresceu anualmente e, em 2016, 50% das vagas serão destinadas a cotistas. Janine é professor titular de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo (USP) e assumiu a pasta no início de abril, após Cid Gomes deixar o cargo.
Fonte: Varela Notícias