O ministro da Educação, Carlos Decotelli, pediu demissão nesta terça-feira (30) do cargo. De acordo com a CNN Brasil, ele apresentou uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pedindo desligamento do cargo. O chefe de Estado teria aceitado o pedido.
Nomeado na última semana para substituir Abraham Weintraub, a situação de Decotelli passou a ficar insustentável após sucessivas inconsistências apresentadas em seu currículo.
A primeira delas veio à tona na última sexta-feira (26), quando o reitor da Universidade de Rosário, na Argentina, Franco Bartolacci, afirmar que o ministro não concluiu o doutorado na instituição, como sinalizado por Bolsonaro na apresentação do novo titular da Educação (leia mais aqui). Após este episódio, o gestor do MEC mudou seu currículo (leia mais aqui).
Segundo o jornal Estado de S.Paulo, a “gota d’água” para o presidente da República foi uma nota divulgada na última segunda-feira (29) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) informando que Decotelli não foi pesquisador ou professor da instituição (leia mais aqui).
O ainda ministro também foi acusado de plágio na sua dissertação de mestrado. No entanto, ele negou essa informação.