Em um episódio marcado por tensões e confrontos verbais, o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) admitiu ter agredido fisicamente seu colega, o deputado Messias Donato (Republicanos-ES), durante uma sessão na Câmara dos Deputados. O incidente, que ocorreu na última quarta-feira, veio à tona após Quaquá confirmar o ato e justificá-lo como uma resposta a provocações e um ato de legítima defesa.
Contexto do confronto
O episódio ocorreu durante a sessão de promulgação da Reforma Tributária, onde o presidente da República, Lula (PT), foi alvo de vaias por parte de deputados bolsonaristas. Em meio a este cenário, Quaquá, conhecido por suas posturas firmes em defesa do governo atual, tentava registrar as vaias com seu celular. Segundo ele, o objetivo era apresentar uma representação no Conselho de Ética contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e outros parlamentares envolvidos.
A agressão admitida
Em declarações ao portal de notícias G1, Quaquá foi enfático ao admitir a agressão contra Donato: “Dei tapa e daria três, quatro, se precisasse. Eu fui filmar para representar no Conselho de Ética contra o Nikolas e esse outro deputado que eu não conhecia tentou tirar o celular da minha mão, eu dei um tapa e daria quantos fossem necessários porque não abaixo a cabeça para fascista”, afirmou o deputado do PT.
Outras acusações
Além da agressão física, Quaquá também confirmou ter proferido ofensas homofóbicas contra Nikolas Ferreira, alegando ter sido chamado de “ladrão” pelo mesmo. O deputado do PT ressaltou sua postura de confronto: “Fiquem à vontade. Toda vez que me agredirem, vou agredir de volta. No plenário ou na rua”, declarou, segundo o G1.
Redação do Portal ChicoSabeTudo.