Em um movimento surpreendente, Marina Silva, a Ministra do Meio Ambiente, desconsiderou uma ordem direta do presidente Lula relacionada a uma proposta da Petrobras para prospecção de petróleo na foz do Rio Amazonas.
Violação das Diretrizes Presidenciais
De acordo com três fontes do governo, o presidente Lula solicitou que a ministra Silva não se envolvesse no assunto durante sua viagem ao Japão para a cúpula do G-7 na semana passada. Ignorando a solicitação do presidente, no dia 17 de maio, o Ibama, órgão subordinado a Silva, negou a licença para a Petrobras perfurar a foz do Amazonas.
O Anúncio e a Reação Presidencial
Quando a decisão do Ibama foi anunciada, o presidente Lula estava em trânsito para o Japão. Ele havia decolado em direção ao país asiático na manhã do dia 17 de maio. Lula, aparentemente perturbado com a notícia, expressou sua posição sobre o assunto no Japão. Em entrevista à imprensa, ele disse considerar “difícil” que a perfuração na bacia da região pudesse causar problemas ambientais à Amazônia.
Tensões com a Casa Civil
O anúncio também trouxe tensões com a Casa Civil. Membros do gabinete se reuniram com o Ibama para solicitar uma visão geral da situação. No entanto, o Instituto publicou a decisão antes de fornecer as informações à Casa Civil.
Resposta de Marina Silva
Procurada para comentar o caso, a assessoria de imprensa de Marina Silva afirmou que o presidente Lula “nunca procurou a ministra” para discutir a solicitação de licença da Petrobras.
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