O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), expressou sua desaprovação diante do conflito entre os vereadores Anderson Ninho (PDT) e Kiki Bispo (União Brasil), ocorrido na última segunda-feira. O episódio, que envolveu insultos como “sacana” e “escroto” por parte de Ninho devido à atuação de Bispo em um campo de futebol no bairro de Dom Avelar, área de influência eleitoral do pedetista, foi criticado por Muniz como “inadmissível”.
Muniz destacou que os confrontos entre parlamentares devem permanecer no ambiente do plenário, preservando um clima de respeito, mesmo em situações de divergência. Após conversar com ambos os vereadores, ele enfatizou que a resolução de problemas deve ser alcançada por meio do diálogo. “Discutimos sobre isso e concluímos que aquele não é o modo de resolver as questões. Pedi para que se sentem e conversem. Isso é prejudicial não só à Câmara Municipal, mas também a eles. Durante estes tempos eleitorais, as emoções se intensificam, mas isso não pode se refletir na Casa”, afirmou Muniz.
Acerca da possibilidade de sanções, Muniz informou que não há intenção de penalizar os envolvidos, já que a discussão não resultou em violência física. “Não houve agressão física ou qualquer fato que justifique uma investigação. No entanto, ambos foram advertidos para que tais incidentes não se repitam”, concluiu.
