Cenário Político
Escândalo no STF: Dias Toffoli admite condenação de petista inocente no caso Mensalão
Descubra a revelação bombástica do ministro Dias Toffoli, que confessou ter condenado José Genoino no caso Mensalão, apesar de acreditar em sua inocência.
Em uma revelação chocante, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), admitiu nesta sexta-feira (26) que votou pela condenação do ex-deputado federal José Genoino (PT) no caso do Mensalão, sabendo que ele era inocente das acusações. A declaração levanta questões significativas sobre a justiça na maior instância do judiciário brasileiro.
Método polêmico: influência na dosimetria
Toffoli argumentou que sua decisão foi tomada para influenciar a dosimetria da pena. “Eu votei pela condenação do ex-presidente do PT José Genoino para poder participar da dosimetria, sim”, afirmou Toffoli. A dosimetria é a parte do julgamento em que é definida a pena para o condenado. Segundo uma decisão anterior do plenário do STF, apenas os ministros que votaram pela condenação poderiam participar da dosimetria.
Ainda de acordo com Toffoli, Genoino era completamente inocente. “Todos nós que conhecemos o José Genoino sabemos que ele não tinha ideia do que estava se passando, completamente ingênuo e inocente em tudo que aconteceu. Todavia, ele havia assinado o contrato de financiamento. Portanto, acabei por optar votar pela condenação”, explicou Toffoli.
No entanto, a pena proposta por Toffoli para Genoino foi de 2 anos e 8 meses de prisão, o que tornava-a prescrita. Além disso, o ministro votou por uma punição financeira reduzida.
Questões levantadas: justiça ou estratégia?
A admissão de Toffoli, de que votou pela condenação para poder influenciar na dosimetria, levanta questões sobre o papel da justiça no STF e sobre os procedimentos adotados para garantir a equidade e a justiça em suas decisões.
“Votei em alguns casos da Ação Penal 470 em condenação para poder participar da dosimetria, para poder influenciar, já que me tiraram o direito de absolver. É disso que se trata. Nós somos um colegiado e votamos em tudo. Ninguém pode retirar o voto de ninguém”, criticou Toffoli.
Toffoli terminou dizendo que não tinha vergonha de confessar o artifício, pois a missão dele como magistrado do STF seria corrigir injustiças. “Nós estamos aqui a corrigir injustiças que foram feitas e não temos que ter vergonha de pedir desculpas por erros judiciários que cometemos. Não temos que ter vergonha de dizê-los”, concluiu.
O Portal ChicoSabeTudo continuará acompanhando este caso de perto, fornecendo atualizações conforme elas se tornam disponíveis. Nossa missão é manter nosso público bem informado, fornecendo relatos precisos e imparciais sobre as questões que afetam nosso país.
-
Polícia e investigação24 horas atrás
Moradora provoca incêndio em apartamento ao acender vela para o “anjo da guarda”
-
Entretenimento23 horas atrás
Amado Batista é processado após criança morrer em sua fazenda
-
Polícia e investigação21 horas atrás
Bebê de 11 meses morre após sofrer choque elétrico em Petrolina
-
Polícia e investigação20 horas atrás
Motorista idoso morre atropelado pelo próprio caminhão ao retirar calço do pneu na Bahia
-
Polícia e investigação22 horas atrás
Ladrões roubam veículo com material radioativo em São Paulo
-
Curiosidades e Tecnologia19 horas atrás
Biografia revela desejo oculto do Maníaco do Parque de ser mulher
-
Cenário Político17 horas atrás
Primeira fábrica de lítio da América Latina será instalada na Bahia: Cerca de 13,5 mil empregos serão gerados
-
Polícia e investigação19 horas atrás
Mãe e filho morrem em capotamento de carro na BA-210 em Juazeiro, BA