A Câmara de Vereadores de Salvador analisa propostas inovadoras para o futuro do Palácio Thomé de Souza, cujas instalações serão deixadas pela prefeitura no primeiro semestre de 2025. O vereador André Fraga (PV) apresentou projeto que sugere duas principais alternativas para a estrutura projetada por João Filgueiras Lima, o arquiteto ‘Lelé’: transformar o espaço em uma galeria de arte ou doá-lo à Universidade Federal da Bahia (Ufba).
A proposta surge em um contexto de relocação administrativa, com a prefeitura planejando migrar para o Palácio da Sé, no Pelourinho. O projeto destaca a arquitetura inovadora do prédio, construído com estrutura metálica e vidro, originalmente concebido como uma solução temporária que permaneceu por questões políticas e administrativas.
Desafios Judiciais
O Palácio Thomé de Souza enfrenta uma ação judicial desde 2000, movida pelo Ministério Público Federal, que solicita sua demolição devido a questões de autorização e compatibilidade arquitetônica. A conversão em galeria de arte seria uma alternativa para preservar o patrimônio arquitetônico sem necessidade de desmonte imediato.
Novas Possibilidades
Além da galeria de arte, Fraga sugere transformar o espaço em uma ‘biblioteca-parque’, modelo já implementado em cidades como Rio de Janeiro e Medellín. Enquanto isso, o subsolo do prédio deve se transformar em um centro de convenções com capacidade para 4 mil pessoas.