Nesta sexta-feira (9), Filipe Martins, ex-assessor da Presidência da República, teve sua prisão preventiva mantida após audiência de custódia. Martins foi capturado pela Polícia Federal na operação Tempus Veritatis, que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado e a invalidação do resultado das eleições de 2022, ganhas por Luiz Inácio Lula da Silva. A prisão ocorreu sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou a detenção de outros três indivíduos.
Os advogados de Martins argumentam que a prisão é ilegal, alegando falta de requisitos necessários para a imposição da prisão preventiva e apontando problemas nos prazos da audiência de custódia. Além de Martins, a operação resultou na prisão de Rafael Martins, coronel das Forças Especiais do Exército; Marcelo Câmara, coronel do Exército e também ex-assessor da Presidência; e teve como um dos alvos o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, que estava em missão nos Estados Unidos no momento da expedição da ordem judicial.
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, foi outro detido durante a operação, após ser encontrado com uma arma de fogo ilegal e uma pepita de ouro de origem do garimpo. As audiências de custódia dos quatro presos estavam agendadas para o mesmo dia, porém, informações sobre os resultados das demais audiências ainda não foram divulgadas.
