A decisão do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de soltar Max Guilherme Machado de Moura, ex-segurança e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, repercutiu no cenário nacional. Segundo informações confirmadas pelo advogado Admar Gonzaga, a decisão de soltura foi emitida na quarta-feira e executada na quinta-feira, com o uso de tornozeleira eletrônica por parte de Max Guilherme.
Max Guilherme, que atuou como sargento da Polícia Militar do Rio e estava frequentemente ao lado do ex-presidente durante seu mandato, foi preso em 3 de maio. Ele é investigado por inserção de dados falsos no cartão de vacina de Bolsonaro e outros aliados, como parte de um esquema para obter vantagens indevidas, como a possibilidade de viajar internacionalmente.
A investigação, que segue sob sigilo, apontou que o esquema de fraude em carteiras de vacinação beneficiou também a filha do ex-presidente, Laura, e outros aliados. A prisão do ex-segurança gerou questionamentos sobre o papel de outros membros do staff de Bolsonaro, incluindo Mauro Cid e Sergio Cordeiro, que foram presos no mesmo dia que Max Guilherme.
De acordo com o advogado, não há mais motivos para a manutenção da prisão, mas a investigação continua e pode trazer novos desdobramentos.