O Exército Brasileiro concluiu quatro procedimentos administrativos destinados a investigar a conduta de oficiais durante os atos ocorridos em 8 de Janeiro em Brasília. Esses atos foram caracterizados como golpistas, envolvendo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que contestavam os resultados das eleições presidenciais de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.
Após as investigações, o Exército decidiu aplicar punições disciplinares a dois militares, ambos membros do Batalhão da Guarda Presidencial no Palácio do Planalto. Um dos oficiais recebeu como penalidade três dias de prisão, enquanto o outro foi submetido a uma advertência.
Em comunicado oficial, o Centro de Comunicação Social do Exército esclareceu que, embora não tenham sido encontrados indícios de crime nas condutas investigadas, identificaram-se transgressões disciplinares relacionadas à conduta e aos procedimentos adotados durante a ação no Palácio do Planalto. Estas transgressões, uma vez confirmadas, resultaram nas sanções disciplinares impostas aos militares envolvidos.