O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou, nesta quarta-feira, a escolha de projetos que se beneficiarão do programa “Minha Casa, Minha Vida“, marcando uma expansão significativa no acesso à moradia. Entre os estados beneficiados, a Bahia se destaca com a aprovação de 14.950 unidades habitacionais, posicionando-se como o segundo estado brasileiro com o maior número de casas a serem construídas sob esta iniciativa.
A nova fase do programa será dividida em duas categorias. A primeira focará nas populações urbanas organizadas, beneficiando a Bahia com 4.221 moradias. Notavelmente, o Instituto de Promoção da Cidadania Habitar do Sertão, localizado em Feira de Santana, terá recursos alocados para a edificação de 750 residências. Na capital, Salvador, dois projetos foram destacados: o Severina Construindo Cidadania, que prevê a construção de 274 habitações; e o União por Moradia Popular BA, que visa adicionar 100 novas unidades.
A segunda categoria do programa tem como foco os agricultores familiares, povos indígenas, habitantes de comunidades quilombolas rurais, e outros grupos tradicionais das áreas rurais, com a Bahia prevendo o acréscimo de 10.729 residências. Dentre os projetos aprovados, destaca-se a proposta da prefeitura de Cachoeira, sob gestão da prefeita Eliana Gonzaga (PT), que contempla a construção de 200 habitações no município histórico do Recôncavo.
Ao todo, 175 municípios baianos foram selecionados para receber investimentos do Minha Casa, Minha Vida, embora o montante financeiro destinado ao estado não tenha sido especificado pela Casa Civil. Em âmbito nacional, o programa visa a construção de mais de 112,5 mil novas moradias, representando um investimento de R$ 11,6 bilhões, com o objetivo de beneficiar aproximadamente 440 mil pessoas. O Maranhão lidera o ranking com 16.050 unidades habitacionais, seguido pela Bahia e pelo Pará, que contará com 9.352 casas.