Falta de regulação médica causa morte de mulher após longa espera

Natália Oliveira, de 36 anos, faleceu após 120 dias esperando transferência médica, levantando questões sobre a regulação de serviços de saúde.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

No último sábado, dia 9, Natália Pereira Oliveira, de 36 anos, perdeu a vida após 120 dias internada no Hospital da Chapada, em Itaberaba, onde aguardava transferência para uma unidade de saúde especializada.

A paciente enfrentava graves complicações ginecológicas e renais, e sua condição era agravada por obesidade e hipertensão. Ela foi internada em estado crítico devido à perda de um cateter de diálise e trombose venosa profunda, necessitando urgentemente de hemodiálise.

Apesar das tentativas da família para transferi-la para o Hospital da Mulher, em Salvador, o pedido foi negado. O falecimento de Natália deixou sua filha de 13 anos e outros familiares em luto.

O corpo está sendo velado na casa de seus pais, na Rua Epídio Cambuí, em Livramento de Nossa Senhora, e o sepultamento ocorrerá em Dom Basílio. Este caso provoca uma reflexão sobre a burocracia na regulação de serviços médicos.