Após uma longa análise da política nacional, o general de Exército Roberto Câmara Senna criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), com destaque para o ministro Alexandre de Moraes.
O militar compartilhou o seu posicionamento em um grupo fechado de WhatsApp, mas o texto logo espalhou-se para outros grupos de direita. Uma coluna do site Metrópoles confirmou a autoria.
Câmara Senna, que comandou a Operação Rio em 1994, disse que o Brasil tem um “grave impasse político”, especialmente com o “processo eleitoral ilegal e fraudulento” do STF e TSE.
O general salientou que, sem a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), o país sofre com uma “ditadura do Judiciário”. “Tudo isso sob a liderança autocrática, arrogante e ilegal do ministro Alexandre de Moraes”, disparou o general no texto. “Ele implantou a censura no país, reprime as manifestações democráticas e persegue todos que contestam as eleições”, destacou.
A reportagem procurou o general da reserva para conversar sobre as opiniões apresentadas no texto, mas todos os números de contato estavam indisponíveis. Segundo o site, o espaço é aberto a manifestações.