O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), fez declarações contundentes sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a atual gestão governamental, nesta quarta-feira (24/1). Alckmin, que também atua como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, referiu-se a Bolsonaro como um “desocupado”, apesar de não considerá-lo um empecilho para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com Alckmin, Bolsonaro apresenta uma postura descrita como “panfletária” e “descompromissada”, marcada por disseminar informações falsas e defender ideias consideradas “quase incivilizatórias”. O vice-presidente enfatizou a importância dos princípios democráticos, destacando que indivíduos com posturas antidemocráticas não deveriam participar de eleições.
Em relação ao atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro, Alckmin mencionou ser cedo para uma avaliação concreta de sua gestão. Entretanto, sinalizou a possibilidade de Tarcísio concorrer à reeleição em 2026, com base na prática comum de titulares do cargo buscarem um novo mandato.
Quando questionado sobre a possibilidade de sua própria candidatura à presidência, Alckmin direcionou o foco para o presidente Lula, referindo-se a ele como o “candidato natural” para a reeleição, dada a situação atual. Ele fez um paralelo com sua experiência como governador de São Paulo, onde foi reeleito três vezes, reforçando a tendência natural de titulares buscarem a continuidade no cargo.