O Governo da Bahia estabeleceu um novo recorde em 2023, investindo um valor sem precedentes no seu primeiro ano de administração. Com um total de R$ 8,38 bilhões em investimentos empenhados, essa quantia supera todos os montantes anteriores nas últimas décadas, consolidando um marco na gestão do governador Jerônimo Rodrigues.
O governador destacou o feito em suas redes sociais nesta quinta-feira (25), expressando orgulho pelo trabalho realizado. Jerônimo Rodrigues ressaltou o compromisso de sua gestão em melhorar a vida dos cidadãos baianos, mencionando que o ano de 2023 foi marcado pelo maior investimento já feito em um primeiro ano de governo na história do estado.
De acordo com os detalhes dos investimentos, R$ 4,02 bilhões, quase a metade do total, foram alocados na área social, englobando as secretarias de Educação, Saúde e Segurança Pública. Este investimento reflete uma forte inclinação do governo para a melhoria dos serviços sociais. Além disso, a infraestrutura recebeu uma significativa parcela de R$ 3,53 bilhões, distribuída entre as secretarias responsáveis por Urbanismo, Infraestrutura Hídrica e Infraestrutura geral.
Os recursos foram destinados a uma variedade de projetos e iniciativas, incluindo a implementação de escolas de tempo integral, construção e equipamento de policlínicas e hospitais, aquisição de equipamentos de segurança, melhorias em rodovias, obras de mobilidade urbana, além de projetos para o abastecimento de água e medidas para lidar com os efeitos da seca.
Em um contexto mais amplo, a Bahia manteve sua posição de destaque em termos de investimentos entre os estados brasileiros. Sob a gestão de Jerônimo, o estado seguiu ocupando o segundo lugar, atrás apenas de São Paulo, conforme os últimos dados do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Interessante notar que, embora mantenha um alto volume de investimentos, a Bahia apresenta um quadro fiscal bastante positivo. A Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA) reportou que, até o segundo quadrimestre de 2023, a dívida do estado equivalia a apenas 21% de sua receita, o menor índice em duas décadas. Esse patamar é significativamente inferior ao observado no estado de São Paulo, cujo endividamento alcançava 116%.
