O governo do Estado da Bahia decidiu não prosseguir com a concessão do Parque Zoobotânico Getúlio Vargas, popularmente conhecido como Zoológico de Salvador. Informações obtidas indicam que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) está agora focada em planejar intervenções tanto a curto quanto a longo prazo para melhorar as condições do zoológico. A expectativa é que um plano de “ações emergenciais” seja apresentado até o dia 1º de outubro.
A decisão de não realizar a concessão foi motivada por dificuldades relacionadas ao manejo animal, conforme relatado pela Sema. No ano anterior, a secretaria havia iniciado negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estruturar um novo projeto para o zoológico, mas agora a concessão foi descartada.
A Sema já deu início a uma análise das intervenções necessárias, segmentando o trabalho em ações imediatas e ações mais extensivas. Entre as propostas discutidas estão a criação de novos espaços e a revitalização dos equipamentos públicos existentes no zoológico.
As intervenções incluem desde manutenção básica, como pintura e poda de árvores, até projetos mais elaborados, que envolvem a reativação de trilhas e a criação de novas áreas. Recentemente, o secretário da Sema, Eduardo Sodré, visitou o zoológico para avaliar as intervenções a serem realizadas.
Embora a concessão tenha sido cancelada, permanece indefinido se a implementação de uma tarifa de entrada para o zoológico será totalmente abandonada. Essa proposta havia surgido durante as negociações com o BNDES.