Em greve há um mês, os professores de universidades e colégios federais receberam uma proposta do governo de aumento salarial de 13,3% a 31% até 2026. Os reajustes começariam em 2025, e os índices variarão conforme a categoria. Os que ganham mais terão um aumento mínimo de 13,3%, enquanto os que recebem menos terão um reajuste máximo de 31%.
Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), essa é a última oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total seria de 21,5% em quatro anos.
O Andes realizará novas assembleias para definir a resposta até o próximo dia 27. Originalmente, os professores pediram um reajuste de 22,71%, com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.
Além do reajuste salarial, os professores querem a recomposição do orçamento das universidades federais e a revogação de normas prejudiciais à carreira docente, implementadas no governo anterior. Na próxima terça-feira (21), o MGI se reunirá com os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, que estão em greve desde o início de março, para apresentar uma proposta.