O Governo Federal está prestes a introduzir novas diretrizes no programa Minha Casa, Minha Vida, com o intuito de conter o aumento dos financiamentos de imóveis usados. As alterações, que devem ser anunciadas em breve, têm como objetivo equilibrar os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), principal fonte de financiamento do programa, além de promover a construção de novas moradias, gerando mais empregos.
Entre as mudanças em discussão, destaca-se a elevação do valor da entrada exigida para a compra de imóveis usados na faixa 3 do programa, que atende famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil.
Nos últimos anos, a forte demanda por imóveis usados tem pressionado o orçamento do FGTS. Em 2023, estima-se que os imóveis usados representarão mais de 30% dos aproximadamente 600 mil contratos do Minha Casa, Minha Vida, um aumento significativo em comparação aos anos anteriores.
Diante desse contexto, o governo pretende ajustar as regras do programa para garantir a sustentabilidade do FGTS e incentivar a construção de novas unidades habitacionais.