Dois ministérios do governo Lula negaram o acesso a informações sobre como estão usando certas verbas. Estas verbas, conhecidas como “orçamento secreto,” ficaram famosas no governo anterior de Jair Bolsonaro por falta de clareza.
O que diz o Supremo?
O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o uso dessas verbas secretas no fim de 2022. A Corte disse que os ministérios deveriam usar novos critérios técnicos para decidir como gastar o dinheiro.
Nova roupagem, mesmo problema
O governo já pagou R$ 2,8 bilhões dessas verbas que foram aprovadas no governo Bolsonaro. Além disso, identificou R$ 2 bilhões em pedidos feitos por deputados e pagou R$ 1 bilhão. Esse uso do dinheiro antigo tem um novo nome no Congresso: “reapadrinhamento.”
A versão dos ministérios
O Ministério da Defesa afirma que está seguindo as regras e diretrizes atuais. O Ministério da Integração diz que não sabe quais foram as indicações feitas pelos parlamentares no passado.
Ambos os ministérios não forneceram detalhes sobre quem está recebendo esse dinheiro, contrariando a decisão do STF e a Lei de Acesso à Informação.