Em um esforço para tornar os carros populares e os caminhões mais acessíveis aos consumidores brasileiros, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está planejando antecipar a reintrodução dos impostos sobre o diesel. A medida, que estava originalmente programada para janeiro de 2024, agora será implementada parcialmente a partir de setembro deste ano, com conclusão prevista para janeiro.
A proposta foi desenvolvida pelo Ministério da Fazenda e recebeu a aprovação do presidente da República, estando prestes a ser anunciada oficialmente nos próximos dias.
O novo plano do governo descarta a concessão de isenções tributárias aos fabricantes de veículos, como inicialmente previsto no projeto elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Sob a nova abordagem, o ministro Fernando Haddad (PT) redesenhou a proposta, substituindo a isenção por um bônus que variará de R$ 2 mil a R$ 8 mil, a ser abatido diretamente do preço final dos carros. Esse bônus levará em consideração três fatores: eficiência energética, preço e conteúdo nacional.
A expectativa é que a antecipação da reintrodução dos impostos sobre o diesel gere uma arrecadação de R$ 3 bilhões, o dobro do valor necessário para subsidiar a redução dos preços dos carros populares. Os R$ 1,5 bilhão restantes serão direcionados para a redução do déficit público ainda em 2023.
Essa iniciativa busca impulsionar o setor automotivo e estimular a indústria nacional, além de tornar os veículos mais acessíveis aos consumidores. A redução dos preços dos carros populares é esperada para impulsionar as vendas e fomentar o crescimento econômico no país.
O governo espera que essa medida contribua para a recuperação econômica e traga benefícios tanto para a população quanto para a indústria automobilística brasileira. O anúncio oficial detalhando a implementação dessa proposta e seus impactos no mercado automotivo deve ocorrer em breve.