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Cenário Político

Governo planeja atualizar CadÚnico para torná-lo “eficiente” até o fim do ano

O Ministro Wellington Dias fala sobre os planos de atualização do CadÚnico e defende a integração do Bolsa Família com outras políticas sociais.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Governo Planeja Atualizar Cadúnico Para Torná-Lo &Quot;Eficiente&Quot; Até O Fim Do Ano
Imagem: Reprodução

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou que o governo federal pretende atualizar o Cadastro Único (CadÚnico) até dezembro deste ano. O anúncio foi feito em um evento no Rio de Janeiro sobre o programa Bolsa Família.

Segundo o ministro, o CadÚnico, que atualmente conta com mais de 94 milhões de pessoas cadastradas, é “o cérebro de toda a política social brasileira”. Dias destacou que o objetivo é ter um cadastro eficiente que permita a correta distribuição de recursos aos beneficiários.

Em entrevista à imprensa, Wellington Dias também falou sobre os 20 anos do programa Bolsa Família, que serão comemorados no próximo mês. Ele enfatizou a importância de não separar a transferência de renda do programa de outras políticas sociais.

“Separar a transferência de renda das demais políticas é um desperdício. Ali no governo Bolsonaro separou-se a transferência de renda das demais políticas, e veja o que aconteceu. Teve a pandemia? Teve. Mas, já antes da pandemia, cresceu a população de rua, o número de pessoas na pobreza, na extrema pobreza. Agora é reconstruir para que a gente tenha mais fortalecimento desses sistemas”, ressaltou. 

Wellington Dias ressaltou ainda que o governo planeja uma redução anual no número de beneficiários do Bolsa Família, devido ao sucesso do programa em melhorar a renda das famílias.

“Quando a gente tira 1 milhão de pessoas do Bolsa Família porque cresceu a renda, isso significa R$ 8,4 bilhões por ano de economia, mas em razão do sucesso daquela família que multiplicou, por pelo menos três vezes, sua renda”, disse o ministro.

O ministro informou que não há planos para eliminar o pagamento mínimo de R$ 600 por família e mencionou que o programa foi ajustado para não prejudicar famílias mais numerosas.

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