O governo federal revelou planos para permitir, a partir de março, a utilização do ‘FGTS Futuro’, uma nova forma de empregar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), visando facilitar a aquisição da casa própria. Inicialmente, essa facilidade será oferecida exclusivamente aos participantes do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, priorizando as famílias de baixa renda. O objetivo é conduzir um teste inicial com o grupo selecionado antes de disponibilizar a opção para todos os beneficiários do programa.
Esta nova modalidade, concebida durante a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda aguarda regulamentação pelo Conselho Curador do FGTS, com expectativa de aprovação também marcada para março.
A proposta visa permitir que empregados de carteira assinada utilizem a contribuição do empregador depositada na conta do FGTS para aumentar a renda disponível para financiamento habitacional. Essa alternativa oferecerá aos beneficiários a possibilidade de adquirir imóveis de maior valor, com prestações mais acessíveis. Contudo, é crucial considerar o risco associado: em caso de demissão, o valor da prestação habitacional poderá sofrer um aumento, exigindo que o mutuário arque com o valor integral da prestação em dinheiro.
Para apoiar a implementação do ‘FGTS Futuro’, foram alocados recursos na ordem de R$ 97,15 bilhões para novas contratações no âmbito do “Minha Casa, Minha Vida“, além de um adicional de R$ 8,5 bilhões destinados aos trabalhadores que possuem conta ativa no FGTS.