Professores de universidades e institutos federais iniciarão uma greve na próxima segunda-feira, 15 de abril, buscando reajuste salarial e a equiparação de benefícios com os de servidores do Legislativo e Judiciário. A paralisação, que já conta com a adesão dos servidores técnico-administrativos de ao menos 30 institutos federais há um mês, foi aprovada pelos docentes das universidades federais.
A pauta nacional unificada apresentada pelos professores demanda um aumento de 22,71%, proposto para ser implementado em três parcelas anuais de 7,06%, nos anos de 2024, 2025 e 2026. Em contraste, o governo federal ofereceu um reajuste de 0% para este ano, seguido de aumentos de 4,5% para 2025 e 2026. Além do aumento salarial, os professores reivindicam a igualdade nos benefícios e auxílios recebidos por servidores de outros poderes.
Durante a greve, garantem-se os serviços essenciais, conforme informado pela seção sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). A organização da greve inclui a formação de um comando local, composto pela diretoria da seção sindical, o conselho de representantes e uma comissão de mobilização.
Além disso, na Universidade do Estado da Bahia, os docentes decidiram, por unanimidade, paralisar as atividades acadêmicas em todos os campi por 24 horas na quinta-feira, 18 de abril. A manifestação, organizada pelo sindicato ADUNEB, começará às 9h, em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com o lema “Não queremos viver pela metade”. Esta ação é parte de um protesto mais amplo contra o Governo Estadual, que também inclui a demanda por abertura de mesa de negociações.