O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, refutou, em 30 de dezembro de 2024, a informação do Banco Central que revelou um déficit de R$ 6,04 bilhões entre janeiro e novembro deste ano, envolvendo 13 estatais não dependentes do Tesouro.
De acordo com Haddad, esse número não representa um déficit recorde, como indicado pelo BC, que é o maior desde o início da série histórica em 2002. O ministro enfatizou que, em muitos casos, o que é contabilizado como déficit pode ser resultado de investimentos, e não de prejuízos.
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, também se posicionou, afirmando que a metodologia utilizada pelo BC não é a mais adequada para avaliar a saúde financeira das estatais. Dweck explicou que muitas empresas têm realizado investimentos com recursos acumulados de anos anteriores, o que pode levar a um déficit contábil sem que isso signifique um prejuízo real.
Ela destacou que, das 13 estatais mencionadas, nove tiveram lucros e pagaram dividendos significativos aos acionistas, reforçando que a avaliação deve ser feita com base na contabilidade empresarial.