Itaipava serviu como ‘intermediária’ de propina a Negromonte Jr., diz MPF

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que a Cervejaria Petrópolis S/A, dona da marca Itaipava, serviu como “intermediária” para pagamentos ilícitos a candidatos a cargos públicos, entre eles, o deputado federal baiano Mário Negromonte Júnior (PP).

No pedido de abertura de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral frisou ainda que a construtora Odebrecht teria feito pagamento de doação eleitoral, no valor de R$ 110 mil, a pretexto da campanha de 2014. Ressaltou, porém, que documentos indicariam que houve um repasse também de R$ 200 mil de propina para o parlamentar.

O deputado será investigado por falsidade ideológica eleitoral.

Mais investigação – Na última sexta-feira (7), o juiz federal Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba, determinou o bloqueio dos bens de Mário Negromonte Jr. e do pai, o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte.