Buenos Aires, Argentina — Neste domingo, 10, Javier Milei, o candidato ultraliberal, assume a presidência da Argentina na Casa Rosada após uma vitória histórica nas urnas. Com 55% dos votos, vencendo seu principal oponente, o atual ministro da Economia, Sérgio Massa, Milei alcançou o maior apoio eleitoral dos últimos 40 anos na democracia argentina.
Milei, o 52º presidente do país, enfrenta o desafio de gerir a maior inflação argentina em mais de três décadas. Durante sua campanha, ele apresentou propostas consideradas radicais, incluindo a dolarização da economia argentina e a extinção do Banco Central do país. Essas medidas refletem seu forte compromisso com políticas econômicas ultraliberais, visando a estabilização econômica do país.
A cerimônia de posse atraiu atenção internacional, com a presença confirmada de diversos líderes globais. Entre os presentes estão os presidentes do Paraguai, Uruguai, Equador, o primeiro-ministro da Hungria, e o presidente da Armênia. Notavelmente, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também marcará presença.
O presidente brasileiro, Lula (PT), não pôde comparecer devido a compromissos previamente agendados. Em seu lugar, o Brasil é representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. A cerimônia também conta com a presença do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e sua comitiva.
Importantes ausências incluem o presidente norte-americano, Joe Biden, e os líderes da Venezuela, Cuba e Nicarágua: Nicolás Maduro, Miguel Díaz-Canel e Daniel Ortega, respectivamente.
A posse de Javier Milei representa um momento significativo na política argentina e sul-americana, indicando uma mudança de rumo nas políticas econômicas e nas relações internacionais da região. Com a Argentina enfrentando desafios econômicos significativos, os próximos passos de Milei serão acompanhados de perto tanto nacional quanto internacionalmente.
