Na última segunda-feira (31), um dia depois de ser eleito governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) visitou a Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador. Juntamente com a futura primeira-dama do estado, Tatiana Veloso, o filho João Gabriel, o vice-governador eleito Geraldo Júnior, o senador reeleito Otto Alencar e outros políticos, Jerônimo voltou para a Colina Sagrada, local em que frequentou em diversos momentos da campanha, mas desta vez para demonstrar gratidão pela vitória.
“Como é de todo bom cristão, quem pede, agradece, mas agradece pedindo mais. Pedindo que a paz continue no nosso país, que acabe essa divisão perversa de dois brasis que não existem, é um Brasil só, um povo só, e pedir para que Deus ilumine Lula para que ele possa conduzir pelo caminho da unidade um país, ferido por conta da fome e do desemprego, mas abençoado por Deus”, disse.
Ele pediu a união do povo baiano, pois já que as eleições foram finalizadas, o momento eleitoral deve ser deixado de lado.
“Eu quero fazer um apelo para que a gente possa construir uma unidade na Bahia”, acrescentou.
O petista ainda evidenciou o fato de, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, ser o primeiro governador auto declarado indígena do Brasil, e garantiu fazer um governo de inclusão.
“Os povos indígenas sempre estiveram colocados às margens das politicas públicas. Eu não imaginava que (com a auto declaração)surgisse uma repercussão, mas é simbólica. Fiz pelo reconhecimento de minha família. Onde eu nasci, a comunidade tupinambá é muito forte. Isso fortalece. É um sinal que estamos dando que vamos cuidar dos povos indígenas, quilombolas, pescadores, ribeirinhos, aqui na Bahia tem a comunidade do Fundo e Fecho de Pasto, então esse será um governo de inclusão, assim como com pessoas com deficiência, com povo negro, que não é minoria em nosso estado, e qualquer grupo que se sinta discriminado”, completou.